quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

de todo o meu coração eu te desejo...

um feliz aniversário! :)



minha *-* hoje é o dia da minha nilda que mora lá no Espírito Santo! que há um ano atrás eu tive a chance de conhecer pessoalmente! uma pessoa incrível, com o coração maior do mundo, que tem o abraço mais aconchegante... uma pessoa que transborda carinho.
Júnildaa, eu sei que você não está tendo bons dias, mas não podemos deixar de comemorar um dia tão importante como o dia de hoje, o seu dia! agradeço todos os dias por sua amizade. queria que tudo fosse como antes, mas infelizmente a correria não deixa né! mas eu sei que aqui dentro nada mudou, como aí dentro também :) SEMPRE ESTAREI AO SEU LADO, obrigada por sua amizade. eu te amo muito! <3



Você ainda está aí?


O dia amanhece, o despertador toca aquela linda canção que me faz lembrar você. Continuo sonhando acordada, os minutos passam, o tempo não para. Abro os meus olhos e sinto a luz do sol morno que inunda meu quarto. Sinto o som dos pássaros, do vento. Sinto a voz de alguém a me chamar. Sim, eu sinto os sons. E a resposta tenta sair, mas fica presa. Você. Se dirige a mim, e não consigo fazer o mesmo de forma gentil. É aí que percebo que o sonho acabou, que mais um dia ardil e insosso começa. Logo você, a forma mais doce que eu conheço, o olhar mais aconchegante, o abraço mais protetor. O maior amor que eu posso sentir é por você. Lembra quando você me dizia para colocar o uniforme da escola debaixo do travesseiro para que ele ficasse quentinho, e eu poder me vestir com menos sofrimento naquela gelada manhã de inverno? Café com leite, naquele super copo. Você me levava à escola, conversava com o inspetor que se postava diante o portão e esperava que eu desaparecesse pelos portões lá de baixo para poder ir embora tranqüila. Naquela época, não sei se você era feliz, mas você me fazia feliz. Sempre me fez. E hoje, quando você mais precisa de mim, quando você mais precisa de todos... Queria só entender o por quê de tudo ter mudado, de tudo ter virado de cabeça para baixo. O mundo parou de fazer sentido para mim, assim como para você. É como se você, mas o você de antes, tivesse ido embora, me deixado, ficando sua imagem, suas formas e seu amor dentro de outro ‘eu’. Queria lhe encontrar, sei que está vagando por aí, preciso lhe encontrar. Só assim, quem sabe, um dia poderei voltar a sorrir com o coração, sem ser por obrigação, sem sentir dor ao fazê-lo. Sorrir por, simplesmente, não ter um motivo. Por eu estar feliz.

Será que você ainda lembra?

Lembra quando a gente se conheceu? O mundo desmoronava, e seu abraço me amparou. Suas mãos me ergueram, sua voz me acalmou. Não fique assim, você me disse. Eu estarei sempre com você. E eu estaria mesmo com você, até hoje. As palavras, o vento levou. O tempo apagou o sentimento. O amor foi substituído, ele sempre é substituído. O tempo não deixa nenhum em pé. Fecho os meus olhos, busco por uma lembrança feliz. Estão enterradas sob as lagrimas e a dor. Estão fincadas na solidão. O sorriso tem medo de sorrir. O amor tem medo de amar. As palavras de afeto não querem mais atingir ninguém. Nada quer voltar à superfície. Têm medo de que o tempo, o vento, as pessoas as levem para longe novamente. Uma pétala de rosa ferida em campo de batalha. Um passarinho incapacitado de voar. De amar. De viver. Mas nunca de existir. Muda o sentido, a direção, seu lugar de origem e se esconde, mas ainda assim, existe.


Da sua parte eu estava enganada. O seu conto de fadas acabou, mas você não ficou sozinha. Você não precisou de mim. É, você soube ser melhor do que eu, soube se reerguer, soube seguir em frente com seu orgulho. A única coisa que nos assemelha: o orgulho. Digo e repito: não mudaria o passado, nada do que disse, nada do que fiz. E é extranho, dá um certo aperto ao ver que você é feliz. Porque desde que tudo aconteceu, eu nunca mais pude sê-lo. Nunca vou ser, ficou um vazio no seu lugar. Mas, independente de tudo, nunca deixei de te amar.