sexta-feira, 27 de agosto de 2010

a exceção.

eu não sei. por várias vezes tive vontade de escrever nos últimos dias, mas os momentos não eram propícios. agora me veio à mente que eu passo muito tempo pensando na exceção. em quem eu queria que fosse.



para que tantos sinais? por que eu te encontro em todos os lugares ("vários lugar") e por que agora, só agora, eu fui te conhecer? antes eu te encontrava, e era uma surpresa para mim, mas nada de mais também, afinal, não fazia diferença para você. agora eu saio de casa na esperança de te encontrar. eu fico imaginando se você estará onde eu vou. maldita esperança, digo eu. esperança para quê? já esperei tanto, a espera só faz mal. chegar num lugar e olhar por todos os cantos na sua procura. muitas chances de você realmente estar lá, acho incrível você sempre aparecer, mas, e se não estiver? aí vem a decepção. se algo me dissesse que seria possível, eu não me importaria. mas não há nada. há gostos em comum, mas já saturamos nisso. eu sinto que estamos num hiato, num silencioso hiato, e que não há continuação. que tudo será como antes. vou te ver em "vários lugar" como sempre, a diferença é que vai ter o pequeno diálogo "oi, tudo bem?" enquanto passamos, sem ao menos parar. fazer um aceno com a mão. levantar as sombrancelhas e inclinar a cabeça. um "oi" já me fez feliz, mas agora é muito pouco. mas não vou correr atrás. parei de acreditar que eu posso fazer algo para mudar as coisas. eu não posso. eu posso evitar de sofrer mais, e só.





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